Benjamim Feltrim Netto, nasceu em 21 de dezembro de 1937, tendo como berço as onduladas coxilhas de Cruz Alta, exatamente no Passo do Inglês, interior de Cruz Alta, hoje pertencente à cidade de Pejuçara. Repetindo o nome do avô, Benjamim, nascido na Itália, colono pioneiro como todos os que vieram sonhando com a “América”, o guri foi criado no interior de Palmeira das Missões, na famosa fazenda da Ramada, do Coronel Valdomiro Dutra, onde seu pai e o tio foram capatazes, posteiros. Criou-se praticamente no lombo do cavalo, só largando a prática quando veio servir ao exército, de volta a Cruz Alta. O que sabe de coisa campeira, montar, laçar, é dessa época, na vastidão das 96 quadras de sesmaria (cada quadra tem 87 hectares) da Ramada. E até hoje, quando surge a oportunidade, ele gosta de montar a cavalo e rebolear o laço. Como fez em Coxim, Mato Grosso, na homenagem recebida, na abertura do 5º Rodeio dos Campeões e em outros tantos lugares por esse Brasil a fora.
No ponto de assentar de praça, ingressou no exército nacional, onde permaneceu até sua aposentadoria, durante sua carreira militar teve um companheiro inseparável. O clarim, executando com maestria as ordens à tropa. As notas de seu clarim se misturavam com as melodias das canções Rio-grandenses. Na sua importância se figurava a personalidade do gaúcho, que conheceu todos os macetes campeiros na lida e no aconchego dos galpões, aprimorou o perfil da sua personalidade na disciplina militar. Feltrin ficou no exército até 1984, quando passou para a reserva como 2º Tenente - clarim.
Ai está sua especialidade, era a mesma de Nico Ribeiro, o lendário clarim de Bento Gonçalves, o qual segundo a tradição (e está no poema, premiado de Guilherme Schultz filho), ano após ano, por muito tempo depois da morte do grande comandante, ainda ia ao Cemitério do Cordeiro, encostas do Camaquã, tocava o “Silêncio” - in memoriam - do Chefe e amigo morto. Feltrim conserva até hoje o mesmo amor pelo clarim que fez vibrar em alvoradas, silêncios e cargas. Incorporou o clarim à sua personalidade, quando Presidente do MTG, acordava os companheiros a toque deste.
No ponto de assentar de praça, ingressou no exército nacional, onde permaneceu até sua aposentadoria, durante sua carreira militar teve um companheiro inseparável. O clarim, executando com maestria as ordens à tropa. As notas de seu clarim se misturavam com as melodias das canções Rio-grandenses. Na sua importância se figurava a personalidade do gaúcho, que conheceu todos os macetes campeiros na lida e no aconchego dos galpões, aprimorou o perfil da sua personalidade na disciplina militar. Feltrin ficou no exército até 1984, quando passou para a reserva como 2º Tenente - clarim.
Ai está sua especialidade, era a mesma de Nico Ribeiro, o lendário clarim de Bento Gonçalves, o qual segundo a tradição (e está no poema, premiado de Guilherme Schultz filho), ano após ano, por muito tempo depois da morte do grande comandante, ainda ia ao Cemitério do Cordeiro, encostas do Camaquã, tocava o “Silêncio” - in memoriam - do Chefe e amigo morto. Feltrim conserva até hoje o mesmo amor pelo clarim que fez vibrar em alvoradas, silêncios e cargas. Incorporou o clarim à sua personalidade, quando Presidente do MTG, acordava os companheiros a toque deste.
Em Santana do Livramento, no CTG Fronteira Aberta, dirigiu o departamento cultural e artístico em duas gestões, de onde foi levado para à Coordenadoria da 18ª RT, tendo permanecido como Coordenador por quatro mandatos, até ingressar no Conselho Diretor do MTG. Em Pelotas, em janeiro de 1992, foi eleito foi vice-presidente de eventos, no período de 1992/93. Teve como responsabilidade, o antigo FEGART, onde já era Coordenador do acampamento, do famoso festival de Farroupilha. Em 1992 foi chamado, publicamente, por José Roberto Diniz de Moraes, de “Leão do FEGART” apelido que pegou bem, combinando com o tipo de personalidade de Feltrim, atacando sempre de frente os problemas. Finalmente, Feltrim, no 34ª Congresso, em Esteio, chegou à Presidência do MTG, por dois mandatos, 1994/1995 e foi o primeiro Presidente vindo da fronteira do Rio Grande do Sul.
Por mais de três décadas Feltrim vem prestando serviços aos MTG. Sua energia e austeridade são marcos fundamentais de sua atuação, procurando fazer justiça. Se foi severo em alguns momentos, também foi tolerante e soube perdoar, tendo por tudo isso o respeito e a admiração dos seus companheiros de causa. Feltrim é conselheiro Benemérito e Honorário do MTG, atualmente pertence ao conselho de Vaqueanos da entidade.
Esse guerreiro nos deixou no ultimo dia 10. Descansa em paz velho clarim farrapo. Aqui, rezamos por ti, amigo.
Por mais de três décadas Feltrim vem prestando serviços aos MTG. Sua energia e austeridade são marcos fundamentais de sua atuação, procurando fazer justiça. Se foi severo em alguns momentos, também foi tolerante e soube perdoar, tendo por tudo isso o respeito e a admiração dos seus companheiros de causa. Feltrim é conselheiro Benemérito e Honorário do MTG, atualmente pertence ao conselho de Vaqueanos da entidade.
Esse guerreiro nos deixou no ultimo dia 10. Descansa em paz velho clarim farrapo. Aqui, rezamos por ti, amigo.
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