segunda-feira, 10 de agosto de 2020
Radialista e historiador - Conheça Valdevi de Lima Maciel
Valdevi de Lima Maciel, 56 anos, radialista, formado em História pela UNOPAR/Alegrete, estudioso da história rio-grandense, casado há 33 anos com a Jurema de Lourdes Fontana Maciel e pai de Vanessa (27 anos) e Pedro Daniel (20 anos). Ele é pré-candidato à disputar uma das vagas de vereador, do município de São Francisco de Assis.
Valdevi nasceu em São Francisco de Assis, num berço tradicionalista e político, pois seu pai adotivo - Pedro Telles Tourem - foi líder do Partido Libertador (PL Maragato), tendo sido vereador e vice-prefeito de sua terra, bem como, foi o fundador e patrão por 16 anos do CTG Negrinho do Pastoreio. Maciel foi fundador do CTG Pedro Telles Tourem (1981), onde foi Patrão (5 gestões) Capataz, Sota-capataz, Diretor Artístico/cultural e atualmente faz parte do Conselho de Vaqueanos (Fiscal). Foi Secretário da 10ª Região Tradicionalista (1986 e 1987),gestão do Coordenador Valteron Moreira da Silva, Vice-coordenador da 10ª RT na segunda gestão de João Damásio Catellan, e ainda em duas gestões Diretor Cultural da 10ª RT.
Foi fundador e 1º presidente do Grupo de Arte e Cultura Candelária do Ibicuí (1991), entidade que idealizou e promoveu as primeiras edições do festival "Querência do Bugio". Foi Vereador do município de São Francisco de Assis nas legislaturas de 1989/1992 e 1993/1996. Foi Diretor de Cultura do município de São Francisco de Assis em duas gestões. é o Coordenador do Intercâmbio Cultural Brasil/Uruguay, iniciado em 1999 quando patrão do CTG Pedro Telles Tourem, na Semana Santa na Criolla del Prado/Montevidéu e na Semana Farroupilha/São Francisco de Assis e região. Fez parte do Conselho Diretor do MTG, como conselheiro suplente. Está com 38 anos de locução em rádio, tendo trabalhado na Radiodifusão Assisense AM (São Francisco de Assis), Rádio Ibicuí FM (Manoel Viana), Rádio Nova Manhã FM (São Vicente do Sul) e Rádio Sentinela Pampeana FM (São Francisco de Assis), onde atualmente apresenta - juntamente com seu filho Pedro - do programa "Sala de Notícias" e o programa "Arrematando a Domingueira".
Valdevi Maciel salientou que o tradicionalismo é um estado de espírito, sendo muito mais do que a convivência numa entidade de cunho tradicionalista/nativista, devendo ser vivido no dia a dia, independente de vestimentas, porém o convívio familiar numa entidade desta natureza nos dá a certeza que vamos formar jovens de carácter e personalidade definida buscando o bem comum, pois lá se cultua os valores que foram legados por nossos antepassados.
Blog - o que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como peão por dia?
Em todas atividades que desempenhei ao longo de minha vida, sempre me inspirei nos princípios tradicionalistas, naqueles princípios e valores que aprendi com meus pais, que certamente herdaram dos meus avós. E quero assim findar meus dias nesta missão terrena.
Blog - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sócio-cultural como o tradicionalismo?
Certamente por ter vivido muitas experiências no tradicionalismo gaúcho - uma herança que meu pai me deixou - e, ter trabalhado como Diretor de Cultura do meu município, tenho a convicção do que o acesso aos CTGs e entidades tradicionalistas de modo geral é de suma importância para o crescimento e desenvolvimento do caráter e da personalidade de cada um, formando cidadãos colaborativos e participativos, criativos, determinados, disciplinados e organizados. Graças a Deus, meus filhos desde tenra idade estiveram comigo e sua mãe, dentro do CTG, atuando no grupo de danças e nos concursos de peões e prendas. Vivemos momentos inesquecíveis, que ficaram marcados indelevelmente em nossas memórias, como foi no intercâmbio cultural de 2001, onde meu filho caminhou pela primeira vez e já buscando os primeiros passos de chula. E nesse contexto, sou do pensamento que o Movimento Tradicionalista Gaúcho, o nosso tradicionalismo organizado, tem que estar presente, com seus exemplos para a vida, nas ações daqueles agentes políticos que são tradicionalistas, mas que o Poder Público também tem que apoiar as iniciativas do tradicionalismo organizado, como forma de edificação de uma sociedade mais fraterna e mais humana, famílias mais solidificadas na busca de suas realizações, tendo acessos aos bens culturais e que possam participar dos mais diversos segmentos. Rogo ao Patrão Velho da Estância Grande do Além que ilumine o nosso gauchismo, para que tenha continuidade nas futuras gerações, onde os pais continuem a confraternizar com seus filhos numa entidade tradicionalista!
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