Seguindo o exemplo que foram as outras duas edições com candidatos ao pleito do Conselho Diretor do MTG para 2021, Manoelito Carlos Savaris estará falando sobre o planejamento de gestão com convidados especiais.
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Live de integração marcará os 54 anos do MTG nesta quarta
O 54º aniversário do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul será comemorado, na noite de quarta-feira, 28 de outubro, em grande estilo. Na sede da entidade, em Porto Alegre, uma live integrará as 30 regiões tradicionalistas do estado com atrações artísticas, culturais e campeiras. A programação terá início às 20h, com transmissão ao vivo pelo Facebook do MTG e pelo canal no YouTube do Eco da Tradição.
Com apresentação de Rinaldo Souto, Fernando Espíndola e Juarez Paiva, o evento contará com quatro ambientes: Fogo de Chão, Mulheres, Revolução e Artístico. Uma das atrações será o recebimento da Chama Crioula, pelas mãos da patrona dos Festejos Farroupilhas de Porto Alegre Sandra Abech.
A Chama Crioula simboliza a integração, a cordialidade e a importância da unidade e respeito entre os tradicionalistas, explica a presidente da entidade, Gilda Galeazzi, que no evento conduzirá um tour virtual pela sede da entidade.
Durante a live, estará presente e será homenageado o tradicionalista Rodi Pedro Borghetti, ex-patrão do 35 CTG, ex-presidente do MTG, do IGTF (extinto Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore) e ex-conselheiro da CBTG (Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha), bem como criador da Fundação Cultural Gaúcha. As 30 regiões tradicionalistas do estado integrarão a programação, apresentando atrações culturais, artísticas ou campeiras locais.
O MTG conta com 1.700 entidades filiadas e foi fundado em 28 de outubro de 1966, durante o 12º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Tramandaí.
Fonte: Giovani Grizotti
sábado, 24 de outubro de 2020
Seminário de Prendas Mirins, em Ijuí, terá a presença da professora Neusa Secchi
A 1º Prenda Mirim do CTG Clube Farroupilha Katarine Peripolli Dias promove o SEMINARIO DE PRENDAS MIRINS "CÂNTICOS E CANTIGAS FOLCLÓRIAS DO RIO GRANDE DO SUL" no dia 06/11/2020 as 20h e terá como palestrante a folclorista Neusa Secchi .
O Seminário será virtual por meio de live na página do CTG Clube Farroupilha.
Quem desejar receber certificado do evento deverá efetuar a inscrição enviando para o e-mail clubefarroupilhaijui@gmail.com nome completo, cargo e entidade e deverá confirmar presença por meio de comentário postado no decorrer da live.
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
EDITAL DE CONVOCAÇÃO - XXV CONTREG 1ªRT
Porto Alegre, 23 de outubro de 2020
O Senhor Coordenador Regional da 1ª Região Tradicionalista, conforme o definido no IV Encontro Regional de Patrões, convoca os Patrões das entidades filiadas para participarem do XXV Congresso Tradicionalista Regional - CONTREG de forma presencial a ser realizado na sede do CTG Ranho da Saudade, sito na Av. Frederico A. Ritter, 2626, Distrito Industrial de Cachoeirinha, no dia 06 de dezembro de 2020, às 09h.
Temário:
“50 anos da Primeira Região Tradicionalista e a Pandemia”
OBSERVAÇÃO:
A representação das Entidades Filiadas será através dos Patrões e/ou 1º Capatazes. Outros membros de entidades somente participaram com carta de Apresentação assinada pelo Patrão.
Edison da Silva Fagundes
Coordenador Regional 1ª Região Tradicionalista
PROPOSIÇÕES PARA O CONTREG -1RT/RS
A Coordenadoria da 1ª RT/RS já está recebendo as proposições para o CONTREG, pelo e-mail cartoes@1rtrs.com.br
PAI DE MEU PAI - Por Fabricio Carpinejar (2013)
Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai. É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe. É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia. Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:
– Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito. Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrado:
– Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
Abertas as indicações ao Prêmio Vitor Mateus Teixeira 2020
Luiz Osellame - MTE 9500 | Foto: Wilson Cardoso
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul anuncia que as indicações ao Prêmio Vitor Mateus Teixeira estarão abertas até o dia 22 de novembro. A finalidade da distinção é reconhecer e valorizar o trabalho de artistas e veículos de comunicação que enaltecem a música gaúcha.
Cada parlamentar pode indicar apenas uma candidatura para cada uma das 20 categorias da distinção (Gabinetes parlamentares podem acessar link de indicações no SEI 2740085).
Categorias
As 20 categorias são: Cantor, Cantora, Declamador, Declamadora, Trovador, Trovadora, Compositor(a), Instrumentista, Arranjador(a), Pajador(a), Cineasta, Produtor(a) Musical, Capa de Disco, Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a), Grupo de Show, Grupo de Baile, Grupo de Dança Gaúcha, Bandinha Típica Alemã, Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense e Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense.
Comissão julgadora
A comissão julgadora é formada por representantes do Sindicato dos Compositores Musicais do RS - SICOM/RS; Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio Grande do Sul; Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG; Fundação Vitor Mateus Teixeira; e do Departamento de Cultura da ALRS.
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Lives de hoje no Identidade Gaúcha e Papo Gigante
Vem com a gente, hoje a partir das 19h30, com o Papo Gigante, conversando com Diogo Raul Giovenardi, do BLOCO 6. Logo em seguida, estaremos conversando com Neri Facin, Alexandre Ourique, Giovana Motta e Leila Fraga, na página do Identidade Gaúcha, programa Especial, Eleições 2020.
Editorial | PELOS LAÇOS DA TRADIÇÃO - por Manoelito Carlos Savaris
Anualmente, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) elege 50% dos integrantes do Conselho Diretor, bem como a integralidade da Junta Fiscal. Na mesma oportunidade são escolhidos, entre os membros titulares do Conselho Diretor, os integrantes da Diretoria Executiva composta de um presidente e cinco vice-presidentes.
Esta forma de escolha dos dirigentes do Movimento é feita desde a sua fundação em 1966. Nestes 54 anos de existência tive a satisfação de ser eleito o presidente do Conselho em sete oportunidades. Nessas oportunidades contei com o apoio de muitos e valorosos tradicionalistas e de realizar, com eles, muitas coisas que reputo terem sido boas para o Movimento.
Agora, para a eleição de 2021, passados cinco anos da última em que participei, decidi me colocar novamente à disposição do Movimento e suas 1.750 entidades filiadas. Alguém pergunta, mas por quê? Novamente?
As razões que me levaram a aceitar este novo desafio passam pelas convicções que tenho a respeito da finalidade, objetivos e forma de organização do Movimento. É evidente que não concordo com a forma como o Movimento foi administrado nos últimos tempos, mais precisamente nos últimos três anos. Perdeu-se o foco, distorceu-se a organização e as prioridades distorceram as finalidades.
Talvez o maior problema tenha sido a grande divisão que o movimento sofreu. Discordâncias, debates, até algumas mágoas sempre existiram, mas a divisão e as inimizades que floresceram nestes três anos são novas para a história do MTG. Não tenho dúvidas que o esforço mais importante a ser feito será o de recompor a paz, refazer as amizades, enlaçar a todos num único caminho, darmo-nos as mãos e avançar para superar tempos que se anunciam terríveis, para a sociedade, para as famílias e para o MTG.
Claro que temos metas a alcançar e elas são simples e objetivas.
Assim como temos princípios e valores que fundamentam as nossas atitudes, não como promessas, mas porque sempre estiveram ali a nos iluminar.
Respeito, transparência, honestidade e dedicação são princípios que regem a vida das pessoas de bem. Tenho a pretensão de dizer que sou uma dessas pessoas.
Com relação ao Movimento, reafirmo o que escrevi em Tese aprovada no ano de 2018, os valores prioritários do momento são a simplicidade, a tradicionalidade e o voluntariado. Todas as ações e decisões devem ter estes valores como medida.Por fim, devo afirmar que coloquei meu nome à disposição do Movimento a partir da certeza de ter ao meu lado, me ajudando a decidir e me aconselhando permanentemente, a minha Mulher Odila. Ela é e seguirá sendo a minha primeira conselheira e o meu mais imediato amparo.
A frase que escolhemos, “Pelos laços da tradição”, e a logotipia definida,
com um laço enrodilhado tendo ao centro um aperto de mãos sobre as cores da bandeira farroupilha, falam por si. Não são somente elementos de impacto visual, são traduções das nossas convicções e dos nossos compromissos.Espero contar com o apoio e a confiança da maioria dos tradicionalistas do rio Grande do Sul.
domingo, 18 de outubro de 2020
Subcoordenadoria tradicionalista de Alvorada realizou cavalgada mirim
"Nossos pequenos, mas gigantes na bravura, fizerem uma linda cavalgada e, logo após, ajudaram na distribuição de doces. Isso nos enche de orgulho, por que hoje temos a certeza que estamos no caminho certo!" - afirmou Jair Martins, subcoordenador.
Os Centros de Tradições Gaúchas e os Piquetes de Alvorada arrecadaram os ingredientes para fizer 500 cachorros-quentes, com refrigerantes, além de leite, doces e bolachas. A concentração da cavalgada e o café da manhã para os participantes foi no CTG Bento Gonçalves da Silva.
Alvorada, mais uma vez, de Parabéns!
Manoelito Savaris lança candidatura à presidência do Conselho Diretor do MTG
Ele nunca foi integrante de invernadas artísticas ou, ao menos, declamou versos nos CTGs. Já andou à cavalo, cumprindo sua lida profissional. mas seu conhecimento da lida campeira vem dos estudos, não da prática diária. Apesar disso, é um grande líder e está voltando, depois de ter deixado a federação há 5 anos.
Foto: Roni Rigon - Agencia RBS |
Savaris foi vice-presidente de administração do MTG (1999 e 2000); Presidente nos anos de 2001, 2002, 2003, 2005, 2006, 2014 e 2015; Presidente do já extinto IGTF (2007 a 2010); Presidente da CBTG (2012/2013). É também autor de vários livros, entre eles: Rio Grande do Sul: história e Identidade e Manual de Tradicionalismo Gaúcho, ambos publicados pelo MTG.
Quando assumiu o MTG, na vice-presidência em 1999, na gestão de Jayr Lima, Savaris organizou uma forma de reunir toda legislação tradicionalista num único livro: a primeira Coletânea de Legislação Tradicionalista, elaborada em 1999 (antes eram pequenos livretos xerocados). Também foi dele reorganização e funcionamento da Fundação Cultural Gaúcha em 1999, 2000 e 2001, deixando de ser somente uma loja itinerante, para tornar-se o verdadeiro braço dinâmico do MTG e ter uma sede própria.
Neste mesmo período, transformou o ato de acendimento anual da Chama Crioula em evento importante, respeitado e de grande repercussão. A primeira geração e acendimento no modelo que o conhecemos atualmente foi em 2001, na cidade de Guaíba.
Em sua gestão foi feita a organização e publicação do livro de partituras das músicas para as danças tradicionais, em 2001, do CD – duplo das músicas das danças tradicionais, hinos e costados e a criação do jornal Eco da Tradição, em no mesmo ano. Transformação da data de aniversário do MTG em evento importante, com comemoração adequada, inclusive com entrega de medalhas e comendas. O aniversário começou a ser comemorado em 2001, por ocasião do 35º aniversário. As comemorações foram realizadas em Santa Maria, inclusive com fandango no CTG Ponche Verde. Em 2002 idealizou o livro de Danças Tradicionais, reunindo instrutores e envolvidos a muitos anos com o tema para elaborar uma obra que levasse a assinatura do MTG.
Também, no ano de 2002, foi criada a Medalha do Mérito Tradicionalista L. C. Barbosa Lessa e a reorganizada a Comenda João de Barro. Surgiu neste ano, também, a Lista Destaque Tradicionalista. Naquele ano o Deputado Estadual Osmar Severo apresentou e aprovou a Lei Estadual dos Rodeios, Lei nº 11.719/ 2002, proposta pelo MTG.
O ano de 2003 foi marcado pela criação do Departamento de Narradores, criação do Protocolo e Cerimonial do MTG, publicado em livro. Também foi elaborado um livro do MTG a respeito da indumentária gauchesca, o que se concretizou com a participação de quatro pesquisadoras. E finalmente, a unificação dos concursos estaduais de prendas e peões, na fase regional, com a mesma prova aplicada no mesmo dia em todas as 30 RTs. Neste mesmo ano, por contingências do momento surgem o SAT (Seminário de Aprimoramento Tradicionalista) e o CFor (Curso de Formação Tradicionalista). É criado o Cartão Tradicionalista e o banco de dados estadual, assim como o Desfile Temático em Porto Alegre, na Semana Farroupilha.
Em 2005 foi a vez de organizar e publicar o DVD educativo para a execução de todas as danças tradicionais constantes na lei, proposta e aprovada (Lei estadual 12.372/ 2005) reconhecendo as danças tradicionais como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Sul, por proposta do Deputado Estadual Osmar Severo, a pedido do Presidente do MTG. Foi feito neste ano, a fixação oficial das marcas do MTG, e dos eventos por ele elaborados, com aprovação de um Manual de identidade visual.
No ano de 2005, ainda, foi adquirida o prédio que serve de sede para a Fundação Cultural Gaúcha, duplicando o patrimônio físico do MTG. No ano seguinte elaborou o Projeto de construção de um prédio anexo, da FCG, para servir de sede para a biblioteca e museu do MTG, financiado parcialmente pelo Ministério da Cultura com patrocino da Schincariol, e desenvolvido na gestão de Oscar Gress.
Completando, na sua terceira passagem pela presidência, nos anos de 2014 e 2015, marcou pela criação do Festival Gaúcho de Danças, FEGADAN, em 2014 e a criação do Fundo Especial Garantidor, para financiar a participação do MTG nos próximos eventos nacionais, da CBTG, e por último, a separação dos esportes e da campeira, com a criação do Encontro Estadual de Esportes Campeiros – ENECAMP, cuja 1ª realização foi no ano de 2016.A Volta
Savaris estava aposentado, quieto, cuidando de sua chácara, em Santa Lucia do Piaí, e do neto, ao lado da Dona Odila que nos bridava diariamente com belas fotos feitas com o auxilio da natureza. Mas, pelas características pessoais, nunca foi de fugir de um desafio. Procurado, volta a colocar seu nome a disposição de mais um pleito, o oitavo para liderar a chapa que irá concorrer ao Conselho Diretor.
Sempre traçando metas e buscando alcança-las até o final de suas gestões, Savaris pretende gerenciar o MTG procurando atender aos anseios das entidades tradicionalistas, que são as células básicas da federação. Como já foi patrão e Coordenador Regional conhece muito bem a área, então vai fortalecer e valorizar as coordenadorias regionais, além de manter a autonomia do MTG diante das demais instituições e órgãos governamentais. Seus valores prioritários: Simplicidade, tradicionalidade e voluntariado.
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Nossa homenagem ao Dia do Professor
Nesta singela postagem quero expressar o meu carinho aos mestres que me trouxeram pela mão até onde estou hoje. Obrigado professores! Relembro Vanderlei da Rosa, meu primeiro professor, lá em Bagé, no Grupo Escolar Padre Edegar Aquino Rocha, em 1976. Professora Alda, Sirlei Porto, Elba Barbosa Brasil, Valdir e tantos outros. Minhas tias, professoras, em Bagé, minha afilhada, prima e madrinha Elisa, professora... Meu carinho e respeito!
Aos que me mostraram os caminhos da cultura, do tradicionalismo, da arte campeira, da dança, da poesia, da história e do folclore, meu respeito e minha homenagem.
terça-feira, 13 de outubro de 2020
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
Programa da CGF para FENADI Virtual 2020
12/10/2020 | SEGUNDA-FEIRA | TALK SHOW
Apresentação: Douglas Dorneles da Rosa
Apoio: Daiana Dal Ros
Intervenções musicais: Gerson Antunes
Intervalos: Quadros com participações das etnias
19h ÀS 20h – ABERTURA OFICIAL DA FENADI VIRTUAL 2020
CONVIDADOS | In loco:
NELSON CASARIN – Presidente da União das Etnias de Ijuí (UETI) e da FENADI Virtual
CÁTIA NEHRING – Reitora da Universidade Regional do Noroeste do RS(UNIJUI)
FERNANDO JAIME GONZÁLEZ – Vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí
SÉRGIO CORRÊA – Secretário Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Ijuí
FRANCISCO ROLOFF – Produtor Cultural da UETI e Coordenador da FENADI
EDUARDO LEITE – Governador do Rio Grande do Sul
MÁRIO FRIAS – Secretário Especial da Cultura do Brasil
BEATRIZ ARAÚJO – Secretária de Estado da Cultura do RS
ERNANI POLO – Deputado Estadual Presidente da Assembleia do RS
Programa da CGF para FENADI Virtual 2020 | De 13 a 19 de outubro de 2020 - Das 19 às 20h
Título da palestra: “Cultura Popular dos Açores- Grupos Folclóricos e Bandas Filarmônicas”
Apoio: Lucia Brunelli, Pedro Darcy Oliveira, Paulo Elias Daniel
Prof.ª Renata Moraes Pletz – Comissão Gaúcha de Folclore
Título da palestra: “Lendas do Rio Grande do Sul/ Simões Lopes Neto”
Apoio: Mara Muniz, Aimara Bolsi, Rogério Bastos
Título da palestra: “Nenhum livro para crianças deve ser feito para Crianças”
Apoio: Erika Hansen, Pedro Darcy, Rogerio Bastos
Título da palestra: “Diásporas e Identidade Cultural”
Apoio: Ivo Benfatto, Cristina Oliveira, Plinio Mósca.
Comissão Sul Mato-grossense de Folclore
Título da palestra: “A fascinação pelo boi na cultura popular”
Apoio: Ivo Benfatto, Daniel Zardo, Renata Pletz
Comissão Sul Mato-grossense de Folclore
Título da palestra: “Os Mitos Como Chave de Leitura Para o Ser Humano”
Apoio: Plinio Mósca, Alessandra, Neusa Secchi.
Título da palestra: “Sou os outros que há em mim”
Apoio: Marco Aurélio Alves, Mara Muniz, Lucia Brunelli
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
No mês de aniversário de 54 anos do MTG, os presidentes da entidade
Sem análise, sem juízo de valor, sem cobranças, coloco aqui apenas aqueles que ocuparam aquele espaço, aqueles que presidiram, aqueles que foram líderes, os inesquecíveis, ou simplesmente, aqueles que passaram pela cadeira. A análise é de cada um.
FESTA GAÚCHA EM BENEFÍCIO À CASA SÃO JOSÉ NO RIO DE JANEIRO
Em 1931, um grande acontecimento social no Rio de Janeiro, dotado de imensa pompa e festividade, é considerada como a primeira apresentação artística, acerca dos nossos motivos, a ser levada para fora do nosso Estado.
A apresentação se deu no Salão de Festas da Feira de Amostras, em benefício da Casa de São José, e foi patrocinada pelas esposas de Oswaldo Aranha, Assis Brasil, Mário Ribeiro e Mário Kroef, sob os olhares e administração maior da senhora Getúlio Vargas.
Durante um chá, servido com toda pompa carioca, um grupo artístico de gaúchos dançou o tema do Pericón - tema ensaiado circense, do folclóre uruguaio - trajado tipicamente à moda gaúcha, sob os olhares de Getúlio Vargas, do embaixador Alfonso Reyes e do Ministro da Polônia, presente no evento.
O evento ganhou notoriedade e divulgação plena nos jornais e periódicos da época.
O registro realmente é histórico, possivelmente mostrando um grupo de bailarinos frequentadores de um dos "Grêmios Gaúchos" rio-grandenses, que normalmente bailavam suas Tiranas - a maioria de terceira geração coreográfica - e o Pericón em suas festas crioulas da época.
Fonte: Diego Muller
Achados arqueológicos na reforma do estádio do River Plate
Uma cancha literalmente histórica: nas reformas que está tocando no Monumental, o River Plate encontrou ferraduras de mais de 120 anos sob a pista de atletismo.
Explica-se: o local já foi sede do Hipódromo Nacional de Buenos Aires, que funcionou ali entre 1887 e 1911.
O terreno foi adquirido pelo clube em 1934. Quatro anos depois, inaugurou-se ali o maior estádio argentino. As ferraduras, verdadeiros achados arqueológicos, já foram recolhidas e passam a partir de agora a fazer parte do Museo River, um passeio interessante para fazer quando por lá.
Fonte: Twitter do Copa Além da Copa@copaalemdacopa
Convenção votará propostas para reduzir anuidades no MTG
Três propostas serão analisadas na 88ª Convenção Tradicionalista Ordinária, realizada pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho do Rio Grande do Sul no dia 31 de outubro, com o objetivo de reduzir o valor das anuidades pagas pelas entidades filiadas. O evento iniciará às 14h, em formato online. As propostas, que buscam compensar os prejuízos financeiros provocados pela pandemia, têm como autores a diretoria do MTG, o conselheiro Manoelito Savaris e o coordenador da 12ª Região Tradicionalista, Fabiano Vencatto.
A proposta da diretoria do MTG propõe o valor de R$ 759,00 para entidade plena; R$ 645,00 para entidade parcial e R$ 379,00 para entidades especiais. Entidades estudantis, mantidas por escolas ou grêmios, será de R$ 75,00 caso seja a proposta aprovada. As anuidades relativas ao ano de 2021 poderão ser pagas sem acréscimo até 31 de janeiro de 2021 em parcela única, ou em seis parcelas iguais, sendo a primeira paga até 31 de janeiro de 2021 e as sucessivas até 30 de junho de 2021, por boleto bancário.
Outra proposta da diretoria prevê o perdão de anuidades vencidas há mais de três anos, bastando, para isso, que seja quitada a taxa referente ao ano de 2021. O objetivo é resgatar as entidades, considerando o número expressivo de inadimplência neste período.
A proposta do conselheiro benemérito e vaqueano do MTG, Manoelito Savaris, por sua vez, sugere os seguinte valores: entidade plena, R$ 700,00; entidade parcial, R$ 550,00, entidades especiais, R$ 300,00 e entidades estudantis, R$ 100,00. As anuidades relativas ao ano de 2021 poderão ser pagas sem acréscimo até 31 de janeiro de 2021 em parcela única, ou em duas parcelas iguais, sendo a primeira paga até 31 de dezembro de 2020 (que iria para as coordenadorias regionais direto) e a segunda, paga até 30 de junho de 2021.
Já a proposta encaminhada pelo coordenador Fabiano Vencatto conjuntamente com outros proponentes prevê os seguintes valores: entidade plena, R$ 1.085,43; entidade parcial, R$ 922,61; entidade especial: R$ 542,71 e entidades estudantis, R$ 108,54, com desconto de 40% para quem efetuar o pagamento integral da anuidade 2021 até o mês de fevereiro. Para as entidades que optarem pelo pagamento parcelado, caso esta seja a proposta aprovada, será concedido um desconto de 20%, possibilitado o pagamento em quatro parcelas trimestrais, sem acréscimo, mediante boleto ou cheque com início em fevereiro.
As propostas completas podem ser acessadas no site do MTG.
Texto: Giovani Grizotti
Opinião do Blog:
Na minha opinião (de patrão do DTG) a proposta do Manoelito Savaris, por ser um grande conhecedor da mecânica do MTG, parece ser bem coerente. Valor menor, visto que a atual diretoria teve arrecadação e não teve gastos, por conta da pandemia (sem eventos) e a primeira parcela dedicada aos coordenadores regionais, para poder trabalhar. Os pré-candidatos e candidatos ao MTG enviaram suas propostas. Vejo que, mesmo sem se lançar oficialmente, Savaris sai na frente, em termos de preocupação com as entidade. E o perdão de débito incentiva inadimplência (sublinhado). Desrespeito aos que mantém em dia.
Uma pergunta que martela fortemente, sobre a prestação de contas da Gestão passada. Não vou fazer! Mentalmente, tu já fizestes.
Grifos e observações - nossos
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Papo Gigante vai mudar o formato na próxima semana
DTG Lenço Colorado, braço tradicionalista do Sport Club Internacional, promove, diariamente, o Papo Gigante, que é uma conversa descontraída com músicos, membros do DTG, jornalistas, historiadores e pessoas que fizeram a historia da entidade. Esta semana temos dois especialistas quando o assunto é cavalo: Juninho Felix e Renan Zíngano. Vai ser mais uma aula.
Quinta teremos o ex-secretário de esportes da capital, ex-secretário especial para a copa, jornalista com meio século de experiência e trinta anos de seu programa "Encontro do Esporte": o bajeense, João Bosco Vaz.
Na sexta será com as pratas da casa. Sim, membros do DTG que fizeram e que continuarão fazendo história. Pois na semana que vem, eles que serão os apresentadores do Papo Gigante. Adriana Braun falando da sua especialidade: Poesia, poemas e declamação. Robson Houbold vai falar de música, Natasha Wirtti e o Beto, de campeira, Juciandro, de dança e assim por diante.
Vem novidades por ai, gente!
ATVA entrega plano de ação e resumo de atividades para candidatos em Venâncio Aires
Na ocasião, além de apresentar o resumo das atividades já realizadas, foi explanado sobre o "plano de ação", bem como referidas as necessidades municipais e das entidades tradicionalistas, enquanto demandas a serem atendidas na próxima gestão do Executivo.
Visando qualificar ainda mais os projetos e a forma como a ATVA vem atuando no segmento, foi entregue aos candidatos à prefeitura Municipal, Giovane Wikert e Jarbas da Rosa, um resumo de atividades e o plano de ação. Afim de saber como cada um dos candidatos pretende se mobilizar sobre o tradicionalismo na cidade, serão formuladas perguntas a serem respondidas - por vídeo - e posteriormente veiculadas nas redes sociais da ATVA.
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Aprender com o erro, aprender com a vida, aprender com amor, ou aprender pela DOR
Estamos passando por um momento extremamente diferente de tudo aquilo que conhecíamos ou que achávamos que tínhamos passado. Tivemos diversos experimentos em diferentes fases da nossa jornada pela vida e, muitas vezes, quando insistimos em um caminho que não serve mais à nossa evolução (e digo, eu passo por isso), somos surpreendidos por algum fato que nos diz 'chega!' e então, somos obrigados a mudar de direção.
O covid-19 nos atropelou. Chegou alterando as nossas certezas de estabilidade (lembram quando eu falava na era das incertezas, nas palestras?), colocou à prova o uso da tecnologia e nos relembrou que só é possível superar um desafio como esse encarando-o de frente e unidos.
As cosias vão mudar. Sim, já estão mudando. Não adianta ficarmos ansiosos pela retomada de todas as atividades sem antes fizer uma reflexão sobre o que essa pandemia, que nos isolou do mundo, veio nos ensinar e as transformações que, mesmo após o final do distanciamento, irão permanecer.
Rever as atividades tradicionalistas, valores empregados e investidos nos festivais, independente de ser rodeio, festival de musica, Enart ou outros. Estaremos descapitalizados. O modelo econômico do consumismo parece que vai dar um tempo. Temos que rever algumas coisas do tipo: Comprar uma água mineral (que custa no máximo R$1,00) por R$5,00 em um evento é abusivo. Sim, nós sabemos. Até reclamamos lá dos organizadores do rodeio, mas em compensação, quando é o nosso, fazemos o mesmo.
Fazer o Rodeio só por fazer, por que é a data marcada de muitos anos, para ser mal organizado, tem que ser revisto. Gente, o carro parou para trocar o pneu. Aproveite e reflita.
Ficamos mais solidários? Em partes. Quem já era consciente, aumentou essa capacidade. Quem não dominava essa ferramenta, a da solidariedade, continua o mesmo. Quem jogava lixo no lugar errado, continua. Se o momento é de reflexão e mudança, por que não aproveitamos?
Se votamos errado na última eleição, agora é a hora de mudar. Se organizamos mal o rodeio passado temos tempo para planejar o próximo. Se não gostamos de ir em um festival, seja lá ele qual for, e não ter banheiro para usar, a cerveja ser quente e cara, a água ser o mesmo preço da picanha, então, mude no seu. Mude quando tem oportunidade. Não adianta reclamar que todo rodeio atrasa e, quando tu organiza o teu, atrasa do mesmo jeito. Normalmente se diz: "Esse, é no horário tradicionalista!"
Lições de José - Imagem:Richard Sabuin |
1) Esteja atento ao que pode acontecer no futuro
2) Tenha uma estratégia para encarar os tempos difíceis
3) Tenha uma reserva financeira
4) Não seja uma pessoa acomodada
5) Ajude os mais necessitados
"Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá” (Provérbios 11:24,25).
Um apaixonado por cavalos. Conheça Paulo Marques
Paulo Marques nasceu em Porto Alegre, mas com poucos dias de vida foi morar em Uruguaiana. Quando tinha cerca de cinco ou seis anos de idade seu tio Bráulio Marques o levou para morar em Alegrete, pois os pais - que tinham quatro filhos - estavam com dificuldades. Foi em Alegrete que Paulo Marques se apaixonou pelos cavalos, pela boa pescaria e por todas as vivências do campo. Ao voltar para Porto Alegre manteve a relação com o tradicionalismo, pois continuava passando as férias escolares em Alegrete.
O tempo passou e a paixão por cavalos só aumentou e foi um pulo para que ele começasse a participar das cavalgadas. Levado pelo Vitor Hugo Pochmann e pelo Armando, do Boliche do Armando, Paulo Marques foi convidado a participar de cavalgadas em Porto Alegre: A Cavalgada do Xiru, Cavalgada do Sentinela dos Pampas, Cavalgada da Serra, cavalgadas da Chama Crioula, assim como tantas outras. Certa vez chegou a organizar, com alguns amigos, a Cavalgada da Solidariedade, com objetivo de arrecadar alimentos para o Asilo Padre Cacique.
Paulo Marques esteve sempre ligado as questões do tradicionalismo, sempre na pata do cavalo e, desde a 15ª Cavalgada do Mar passou a acompanhar o tio Bráulio Marques nunca mais parou. Foi convidado pelo Comandante Vilmar Romera para ser Secretário-Geral da Fundação Cavalgada do Mar. Após o falecimento do Romera, seu tio Bráulio Marques assumiu o comando e, tornou-se Secretário do, então intitulado Instituto Cultural Cavalgada do Mar.
Com o falecimento do tio Bráulio Marques, o Dr. Luiz Eduardo Amaro Pellizer assume o comando da Cavalgada do Mar e, Paulo Marques passou a ser vice comandante da Cavalgada e vice-presidente do Instituto Cultural Cavalgada do Mar. “É um cargo que me enobrece muito e a gente sabe da importância que tem a Cavalgada do Mar no contexto dos veraneios, às vezes parece que ela tem vida própria, se talvez um dia, não tivermos a Cavalgada do Mar, tenho certeza que na semana que antecede o carnaval, irá aparecer meia dúzia ou duas de índios bem pilchados e ajeitados em seus pingos para cumprir o trajeto. Os veranistas esperam e aplaudem. Levar ao litoral nossas tradições na pata do cavalo e as nossas manifestações, as vezes de protesto, as vezes de apoio de um ato ou outro, sempre foi uma ação muito importante para nós. Então tenho muito carinho pela Cavalgada do Mar”, afirma Paulo Marques.
Sobre os CTGs sempre fez parte do piquete da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - , mas sua relação se estende a outros piquetes de Porto Alegre, principalmente, com os que acampam no Parque Farroupilha, entre eles: o Piquete do Xiru, o Piquete do Alexandre – do Rancho do Pinheiro, o Piquete Cavalhada – do Gordo e do André.
Formado em Direito, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), casado e pai de quatro filhos, Paulo Marques é um apaixonado pelo tradicionalismo e pela cultura gaúcha. Na família tem um dos seus maiores orgulhos, o primo, cantor e compositor Mauro Moraes: “Considero o Mauro um dos maiores compositores e poetas da atualidade da cultura gaúcha”, destaca Paulo Marques.
Blog - O que tirastes de proveito nas atividades que desempenhastes no CTG ou como peão por dia?Nunca ocupei cargos em CTGs, mas sempre estive presente na Cavalgada do Mar e, assim, tive a oportunidade de conviver com muitos patrões. O principal aprendizado que tirei do tradicionalismo foi a importância de valorizar a família e a cultura gaúcha, além de cultivar o amor pelo Rio Grande, pelo legado deixado pelos nossos ancestrais e pelos cavalos: Para mim, a paixão vem da pata do cavalo, tenho uma relação de amor com o cavalo, acho um animal espetacular.
Blog - Para desempenhar as atividades públicas, consegues perceber os ensinamentos que tirastes desse meio de convivência sociocultural como o tradicionalismo?
O tradicionalista é integrado por homens e mulheres de fibra, guerreiros que amam sua terra, sua comunidade, e que muitas vezes dedicam horas do seu tempo para o voluntariado e para a educação dos mais jovens para que nossas tradições se perpetuem. Acredito que estes exemplos possam ser transportados para a vida pública, onde se clama por homens sérios, corretos, retilíneos e firmes nas suas posições. Enfatizo que estes são os principais ensinamentos trazidos do tradicionalismo que pautam minha vida. Decidi servir e tenho prazer de me envolver nas lutas comunitárias, na busca de soluções para a vida das pessoas. Acredito que meu preparo técnico e a minha base de educação talharam o perfil de homem público que sou.
BLOG - Acha importante que os pais levem seus filhos para um CTG?
Acho fundamental que os pais levem as crianças para vivenciar a tradição, pois fortalece a educação e perpetuando a cultura, a tradição e a história dos ancestrais. Temos que levar as crianças para o tradicionalismo, porque se nós não alimentarmos isso, se não fortalecermos este vínculo com as crianças, a tendência é que o vínculo se desmanche e desapareça no tempo.
Acredito que se os pais frequentam o tradicionalismo devem estimular as crianças, pois a família gaúcha tem que ser unida em todos os seus propósitos, inclusive na cultura, pois tudo é fortalecido quando envolve a célula mater da sociedade.
sábado, 3 de outubro de 2020
Diário de um instrutor em quarentena - com Thiago Avila
Pois as Lives continuam. E com tanta tecnologia e streaming gratuitos a galera se colocou a produzir bons materiais. Vejam o que o Thiago Ávila está propondo com "Diário de um instrutor em quarentena". Serão 5 episódios.
"Pensar e discutir temas como o MACHISMO, a HOMOFOBIA, o RACISMO, a EXCLUSÃO SOCIAL e a INCLUSÃO de PcD's (pessoas com deficiências) em nossos CTG's, torna-se cada dia mais necessário para que (re)construamos um tradicionalismo mais justo, mais humano e mais igualitário. Entre os dias 5 e 10 de outubro, conversarei com amigos que fizeram e fazem parte da minha trajetória enquanto dançarino e Instrutor, e eles irão compartilhar um pouco de suas vivências e visões sobre esses assuntos" - explica Ávila.
📌05/10 - O machismo enraizado na cultura Gaúcha - c/ Vanessa Gonçalves
📌06/10 - A discussão de gênero e a homofobia nos CTG's - c/ Paulo Vitor
📌07/10 - O racismo presente na história e no Tradicionalismo gaúcho - c/ Luiz Junior
📌08/10 - A exclusão social no Tradicionalismo - c/ Jenifer Dias
📌09/10 - A inclusão de PcD's no Tradicionalismo - c/ Priscilla Fonseca