quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Morre, aos 60 anos, Diego Maradona - Craque, polêmico, um pedaço da história Argentina

 Maior jogador da história do futebol argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa. 

As homenagens não param
     Mais uma morte em 2020. Não! Não foi Covid. Fez a sua passagem Diego Armando Maradona. Eu o vi jogar desde 82, quando foi expulso ao agredir Batista em um jogo Brasil x Argentina pela Copa daquele ano. Já era um craque, mas polêmico. Nasceu em Lanús, em 30 de outubro de 1960 foi jogador argentino que atuou como meia ou atacante, sempre vestido a camisa 10. Era amplamente considerado como um dos maiores futebolistas de todos os tempos em sua terra.

     Reunia inteligência, vontade e talento, com dribles, habilidade para mudar drasticamente sua velocidade e dar giros surpreendentes. A carreira de Maradona, porém, foi cercada de controvérsias, que não se limitaram aos gramados. As maiores delas foram relacionadas ao seu envolvimento com drogas, um vício que acabou por arruiná-lo nos gramados e que por algum tempo o deformou fisicamente. Teve também dois filhos fora do casamento que não reconheceu como seus.

      Maradona fez seu primeiro jogo pela Argentina em 1977, em amistoso contra a Hungria, mas foi cortado da seleção Argentina que disputou a Copa de 1978. No ano seguinte, Maradona liderou a Seleção na conquista do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 1979. Marcou seis vezes e foi eleito o melhor jogador da competição. A Copa do Mundo de 1986 que ele ganhou praticamente sozinho para a Argentina lhe faria ser coroado o melhor jogador do mundo pela revista Onze d'Or, premiação que receberia novamente no ano seguinte, após o primeiro título italiano com o Napoli, da Itália. 

     Mas o craque não jogaria mais pela Argentina, desde a copa de 94 até 10 de novembro de 2001, quando foi realizada uma partida comemorativa em La Bombonera. O jogo foi contra um combinado de estrelas, dentre elas Enzo Francescoli, Éric Cantona, Davor Šuker, Hristo Stoichkov, René Higuita, Nolberto Solano e até o compatriota Juan Román Riquelme. 

     O craque partiu, mas deixa três filhas (Dalma, Gianinna, Jana) e dois filhos (Diego e Diego Fernando) — e uma trajetória vitoriosa no futebol: ganhou a Copa de 1986 com a seleção argentina e foi vice em 1990. Passou por grandes clubes do mundo, como Boca Juniors, Barcelona e Napoli, e atuou como técnico, inclusive dirigindo a equipe nacional na Copa de 2010.


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