A valorização das políticas de diversidade cultural e a inclusão de conteúdos sobre culturas populares leva a Escola, cada vez mais, dificultar o desenvolvimento, porque entendemos que a “Oralidade e a Escola” são conceitos cuja aproximação tem sido problemática.
Historicamente, consolidou-se a Escola como “um dos templos do saber fixado pela escrita”, o saber letrado das camadas sociais advindo da tradição europeia no mesmo tempo em que essa Escola rejeitava a cultura oral, própria dos povos ágrafos — aqueles que não tiveram necessidades ou oportunidades históricas de desenvolver ou servir-se da escrita.
A cultura popular tradicional produzida por camadas sociais economicamente desfavorecidas tem sido lembrada por ocasião da “Semana do Folclore”.
A Escola é, portanto, o ambiente propício para a aprendizagem do respeito pelas culturas populares, divulgadas a partir do conhecimento de suas formas de expressão, materiais e imateriais, na complexidade de suas dimensões históricas, geográficas, sociais e religiosas.
É preciso formar um público jovem interessado nas suas raízes, abertos o suficiente para redescobrir e valorizar nas grandes cidades e periferias, onde moram as grandes belezas ancestrais guardadas na memória dos pais e avós.
Na Escola o professor é o agente preservador da herança cultural da tradição do povo. Aprender com a criança para preservar e transmitir a cultura popular à sua comunidade.
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