Agosto bateu à porta, No início da madrugada,
Noite pra lá de gelada,
Pediu licença pra entrar,
E disse: posso ficar,
Uns 31 dias por aqui?
Mas claro, falei que sim,
Pois vi que era de confiança,
E uma ponta de esperança,
Em seus olhos logo vi.
Noite pra lá de gelada,
Pediu licença pra entrar,
E disse: posso ficar,
Uns 31 dias por aqui?
Mas claro, falei que sim,
Pois vi que era de confiança,
E uma ponta de esperança,
Em seus olhos logo vi.
Vou te contar uma história,
Falou agosto pra mim,
Nem sempre foi bem assim,
Só dez meses tinha o ano,
O calendário romano,
Nem começava em janeiro,
Março era o mês primeiro,
O sexto era “Sextilis”,
Então eu apareci,
Houve mudança de planos.
Em homenagem a Augustus,
Um Romano Imperador,
Que de “Agosto” me chamou,
E assim fui rebatizado,
Fiquei até lisonjeado,
Acho que nem merecia,
Mas senti muita alegria,
Uns com ciúmes ficaram,
Quando viram que aumentaram,
Meu mês pra 31 dias.
Da sua mala de garupa,
Que abriu, logo que sentou,
O “Amor” então tirou,
E em seguida a “Paz”,
Dizendo, o mundo é capaz,
De viver com alegria,
Se quiser, todos os dias,
Pois esses dois ingredientes,
Lá no coração da gente,
São a fonte da harmonia.
Que abriu, logo que sentou,
O “Amor” então tirou,
E em seguida a “Paz”,
Dizendo, o mundo é capaz,
De viver com alegria,
Se quiser, todos os dias,
Pois esses dois ingredientes,
Lá no coração da gente,
São a fonte da harmonia.
Porque o “Amor” e a “Paz”,
Não vivem sem um do outro,
Me afirmou o mês de agosto,
Com a experiência que tem,
Com o que concordo também,
E confio nessa aliança,
O “Amor” traz a bonança,
É um sentimento sublime,
Pois sem ele não se vive,
E a “Paz” traz esperança.
(Chico Fighera)
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