Cristiano escreveu esta obra pensando nos CTGs, Faculdades, Grupos Nativistas, Entidades Sociais, Escolas, abrangendo uma vasta área de pessoas que, além de apreciarem as tradições do gaúcho, sobre a forma de arte e cultura, veem nela importante papel de desenvolvimento intelectual.
"Vamos falar de algumas experiências pessoais em diversas partes do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul. Além disso, vocês encontrarão dados preciosos sobre hábitos de outrora e uma série de informações que o auxiliará a compreender, em detalhes, como o Rio Grande cresceu, bem como o que o gaúcho guardou de mais característico para oferecer como componente indispensável na cultura brasileira" - afirma Barbosa.
A literatura folclórica do Sul diferencia-se da literatura do Norte, mesmo porque, há um atraso de 200 anos na formação do Rio Grande do Sul em comparação ao resto do país. Os instrumentos musicais, a religiosidade, lendas, danças, causos, provérbios, autos populares e outros, estão anotados, de maneira quase secreta, em livros raros, de pequena tiragem ou, às vezes, em artigos e almanaques de autores-pesquisadores quase desaparecidos. Além dos registros bibliográficos que são raros, a literatura oral é uma herança que passa de geração em geração, elaborando, através do tempo, os elementos de identidade de um povo. Assim, também, foi a base de toda a pesquisa de Paixão Cortes e Barbosa Lessa, as quais deixaram importantes e completos registros.
No Rio Grande do Sul, as obras fundamentais para o estudo da história, da antropogeografia, da sociologia, da antropologia cultural e da própria literatura rio-grandense, encontram-se esgotadas. São raras e disputadas nos balcões dos livreiros. A familiaridade com os temas da formação rio-grandense, tornou-se privilégio de poucos que tiveram a sorte de adquirir tais preciosidades.
Tudo isso e muito mais, Marco Aurélio Alves, vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore, com a técnica de Paulo Elias Daniel, vai explorar segunda, dia 6, no Saberes & Fazeres, o Folclore em foco.
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